sexta-feira, 1 de julho de 2011

Preservativo turbinado

Autoridades do setor de saúde pública da Grã-Bretanha recomendaram para toda a União Europeia que aprovem a camisinha CSD500, produzida pela empresa Futura Medical. Ela possui em sua extremidade um gel que dilata as artérias e, consequentemente, aumenta o fluxo de sangue para o pênis, causando maior e mais prolongada ereção. Será comercializada sob a marca Durex e estará nas farmácias de pelo menos 29 territórios europeus.








Fonte: Revista ISTOÉ - ano 35/N° 2172

quinta-feira, 23 de junho de 2011

* MÉTODOS CIRÚRGICOS

Os métodos irreversíveis são os métodos cirúrgicos. Estes métodos devem ser considerados irreversíveis, mesmo que em um número pequeno de pacientes se consiga realizar tanto a recanalização tubária quanto do ducto deferente. Está reservado para casais com prole completa, que tenham contra-indicações a métodos reversíveis e que tenham risco importante caso ocorra nova gestação.

  • ESTERILIZAÇÃO MASCULINA - Vasectomia
 

A esterilização masculina é feita pela vasectomia. Consiste na secção e bloqueio dos canais deferentes, responsáveis pela condução dos espermatozóides. Através de uma pequena incisão na região escrotal, os canais são identificados, a seguir, seccionados, amarrados, submetidos a coagulação ou simplesmente grampeados.

Vantagens

- É uma operação relativamente simples.
- Apresenta 99% de sucesso na prevenção de uma gravidez.

Desvantagens

- Reverter o processo, é muito difícil, caro e nem sempre é possível. Deve ser considerado como uma opção permanente. A esterilização masculina é feita pela vasectomia. Consiste na secção e bloqueio dos canais deferentes, responsáveis pela condução dos espermatozóides. Através de uma pequena incisão na região escrotal, os canais são identificados, a seguir, seccionados, amarrados, submetidos a coagulação ou simplesmente grampeados.

Vantagens

- É uma operação relativamente simples.
- Apresenta 99% de sucesso na prevenção de uma gravidez.

Desvantagens

- Reverter o processo, é muito difícil, caro e nem sempre é possível. Deve ser considerado como uma opção permanente.


  • ESTERILIZAÇÃO FEMININA - Laqueadura Tubária
Representação esquemática da laqueadura tubáriaA esterilização feminina consiste na ligadura ou obstrução das trompas de Falópio.
Antigamente era necessário fazer uma incisão de cerca de 7 cm no abdômen (laparotomia) para atingir as trompas. Nos últimos anos, passou a ser empregado outro processo: a laparoscopia. Efetuam-se uma ou duas incisões de 1 cm, à altura do umbigo, e realiza-se a laqueadura. A operação tem recuperação rápida e a mulher pode voltar para casa no mesmo dia ou no dia seguinte.
Outra alternativa é a mini laparotomia, com uma incisão logo acima do púbis, de 2 a 3 cm de extensão. Requer no máximo dois dias de hospitalização.

Vantagens



-Sucesso contra a prevenção de gravidez em 99%.
-Uma vez efetuada, não há mais a necessidade de se preocupar com métodos anticoncepcionais para evitar uma gravidez, mais é fundamental o uso da camisinha, pois evitará assim doenças sexualmente transmissíveis.

Desvantagens

- É uma cirurgia, com uma incisão pequena, mas não deixa de ter os seus riscos.
- Reverter o processo é difícil e pode nem sempre ter sucesso.

* MÉTODOS HORMONAIS

A anticoncepção hormonal é um dos métodos mais empregados em todo o mundo, desde 1960, tendo sofrido uma extraordinária evolução em termos de quantidade e qualidade dos hormônios utilizados. Os hormônios femininos são os mais eficientes métodos anticoncepcionais reversíveis que exitem até hoje,mas só se utilização for feitas em doses adequadas.

  • Anticoncepcional Oral:

1. PÍLULA
Esse é o método anticoncepcional preferido entre as mulheres jovens. As pílulas são bem eficientes e confiáveis.
Como funciona:
Por apresentarem dois tipos de hormônios são chamadas de combinadas e são divididas em pílulas monofásicas, bifásicas e trifásicas. A pílula é chamada de monofásica quando toda a pílula da cartela tem a mesma dose de estrogênio e progestagênio. E bifásicas e trifásicas quando a dose de hormônios varia em dois ou três estágios. Para este tipo de pílula é extremamente importante tomar as pílulas exatamente na ordem indicada. Se você for tomar a pílula pela primeira vez, você deve começar no primeiro dia da menstruação que equivale ao primeiro dia do ciclo e tomar durante os 21 dias (ou 22 dias) até o dia da pausa, período de 7 dias (ou 6 dias). Neste período você terá sua menstruação normalmente. Imediatamente após o 7º dia da pausa (isto é, 8º dia do ciclo) comece a tomar a próxima cartela mesmo se a sua menstruação não tenha acabado.
-Eficiência de 99% na prevenção de uma gravidez.
- Nas mini pílulas, os efeitos colaterais são praticamente inexistentes.
- Há outros benefícios além do contraceptivo como:
Regularização do ciclo menstrual, tornando-o mais curto e menos dolorido. Diminuição da tensão pré-menstrual. Diminuição da possibilidade de uma anemia devido a uma menor quantidade de sangramento. Ajuda no fortalecimento dos ossos. Possui 80% menos chance de um câncer no útero. E 50% a menos são as chances de um câncer nos ovários.
Desvantagens:
- O risco de um esquecimento no começo é quase inevitável.
- Mulheres que usam pílulas nem sempre encorajam seus parceiros a usarem camisinha, tornando-a assim mais exposta à doenças sexualmente transmissíveis.
- Devido à mudança hormonal, algumas mulheres perdem o controle de seu peso.
- Antibióticos podem influenciar na eficiência da pílula.




2. PÍLULA DO DIA SEGUINTE(EMERGÊNCIA)

                                          pilula do dia seguinte
Contém grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), que cria um ambiente desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma, etc. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Deve ser tomada em até 4 dias após a relação sexual, após esse período, a eficácia da pílula cai bastante. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.


  • Anticoncepcional Injetável:
                                                   
Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico. Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que tiveram trombose, glaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.

  • Anticoncepcional Subcutânio
  
 1. IMPLANTE
Cápsulas subdérmicas de levonorgestrelO implante subdérmico de levonorgestrel - um progestágeno - é chamado NORPLANT. É um método de contracepção hormonal que só contém progestágeno. Desde 1990 este método foi liberado para uso nos Estados Unidos, entretanto já era usado há mais tempo em outros países.
O Norplant é um sistema que consiste em 6 cápsulas que contém levonorgestrel. Este progestágeno é liberado lentamente das cápsulas tendo duração de 5 anos, desde a inserção.
Mecanismo de ação: O implante de levonorgestrel inibe a ovulação, tem ação sobre o muco cervical e provoca atrofia de endométrio.


2. ADESIVOS

É um método de contracepção constituído por um adesivo fino e impregnado de hormonas que são continuamente transferidas através da pele para a corrente sanguínea.
O adesivo contraceptivo existente no mercado é constituído por 3 adesivos que se colocam durante 3 semanas consecutivas, seguindo-se uma de descanso.
As hormonas libertadas pelo adesivo evitam que se dê a ovulação. Também espessam as secreções do muco do cérvix, tornando a entrada do esperma no útero mais difícil.


Artigo Curioso !

MITOS E VERDADES SOBRE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
Desde os tempos mais remotos a humanidade criou diversos mitos sobre a gravidez. Alguns são muito conhecidos, como aquele que afirma ser impossível para uma mulher engravidar na primeira relação sexual.
Outros são mais restritos, como o que diz ser impossível engravidar se houver orgasmo. Todos, obviamente, estão equivocados, mas algumas pessoas insistem em acreditar neles.

Essas histórias circulam pela humanidade há muitas de gerações e, como todo o mito, podem ter tido alguma função em outros momentos da História. Hoje, porém, a ciência já provou que estão erradas, e não há motivo para que a vida sexual das pessoas permaneça na idade das trevas.

Veja a lista que o Centro Latino-americano para a Saúde da Mulher (CELSAM) elaborou com os erros mais comuns ligados a contracepção nas relações sexuais.

Mito 1: A mulher não engravida na primeira relação
A realidade:
Quando uma mulher ou adolescente menstrua, isto significa que ela ovulou. E, se ela ovula, está com suas funções reprodutivas normais.
Mesmo que o corpo de uma adolescente ainda não esteja plenamente desenvolvido para sustentar uma gravidez, ela pode acontecer desde a primeira ovulação (que ocorre cerca de 15 dias antes da primeira menstruação).

Este mito da primeira vez é tão forte que cerca de 20% das adolescentes grávidas foram fecundadas na primeira relação, e cerca de 40% das gestações durante a adolescência ocorrem nos seis primeiros meses de vida sexual.

O que as mulheres precisam entender é que, se a relação sexual ocorrer durante a ovulação, qualquer mulher pode engravidar, mesmo em sua primeira relação.

Mito 2: A tabelinha é um método seguro

A realidade:
Este método, que consiste numa tabela que prevê o dia da ovulação, não é seguro, pois o ciclo menstrual não é totalmente previsível.
Considera-se que, em média, o ciclo menstrual seja de 28 días. Mas este prazo varia muito de mês a mês, e também de mulher para mulher. Por isso, é muito difícil prever o dia certo da ovulação que, em geral, ocorre bem no meio do ciclo menstrual.

Além de ser difícil de prever o dia da ovulação, a “tabelinha” tem outra falha: cada ejaculação libera em torno de 300 a 400 milhões de espermatozóides, que podem viver dentro do corpo da mulher por até 7 dias. E, se a ovulação ocorrer em algum dessas dias, é possível que aconteça a gravidez.

Mito 3: É preciso interromer o uso da pílula

A realidade:
Atualmente, não há motivos médicos que justifiquem esta prática. Já está demonstrado que os chamados “descansos” da pílula, isto é, a interrupção de seu uso por alguns meses, perodicamente, não são necessários - a não ser, é claro, que o casal esteja planejando uma gravidez.
O “descanso” era recomendado para as pílulas antigas, que tinham doses de hormônios muito mais altas do que as pílulas atuais. Hoje, a interrupção da pílula é que pode provocar mais desconforto, como um pequeno atraso menstrual no primeiro mês e a necessidade do uso de outros métodos anticoncepcionais durante a interrupção.

Evidentemente, se a mulher apresentar problemas decorrentes do uso da pílula, esta deve ser trocada, ou mesmo substituída por outro método anticoncepcional. Entretanto, o uso da pílula, assim como sua interrupção, devem ser indicados pelo médico ginecologista.

Mito 4: O coito interrompido é um método seguro

A realidade:
O coito interrompido, ou o famoso “gozar fora”, é um dos métodos anticoncepcionais mais antigos, mas também um dos menos seguros que existem.
Todos sabem que, para haver a gravidez, é necessário que haja um óvulo e um espermatozóide. O que poucas pessoas sabem é que o sêmem não é o único meio através do qual o homem expele seus espermatozóides: o líquido lubrificante produzido pelo homem antes da ejaculação também está cheio de espermatozóides, e o homem não tem nenhum controle sobre sua produção.

Para se ter uma idéia do perigo, cada gota deste líquido, chamado de “prostático”, contém cerca de cem mil espermatozóides - e, para haver fecundação, só é necessário um.

O coito interrompido também apresenta outro perigo, que é o do homem não conseguir controlar a ejaculação, e acabar ejaculando dentro da mulher. Além disso, este método pode tirar muito do prazer do sexo, tanto pela tensão que cria quanto pela interrupção da relação antes do fim.

Mito 5: É possível ficar grávida na amamentação

A realidade:
A eficácia anticoncepcional da lactação varia muito de mulher para mulher.
Para que a mulher tenha uma proteção eficaz durante a amamentação, é preciso haver certas características combinadas:
A menstruação não pode ter voltado depois do parto.

A produção de leite deve ser muito grande e, para isso, o leite deve ser a única fonte de alimento do bebê, o que significa que o método só é seguro até seis meses depois do parto.

Mito 6: Tendo orgasmo, a mulher não engravida

A realidade:
A fisiologia reprodutiva - especificamente, a ovulação - não está ligada a resposta sexual humana.
Isto significa dizer que não existe relação entre o orgasmo e as possibilidades de uma mulher engravidar. Aliás, muitas mulheres deixam de ter orgasmo precisamente pelo medo de ficarem grávidas.

O fato de uma mulher ficar grávida depende única e exclusicamente da implantação de um óvulo fertilizado em seu útero, o que independe do prazer alcançado durante o ato sexual. Por isso, nem a ovulação nem a fixação do óvulo fecundado no útero têm qualquer relação com o orgasmo.

Mito 7: A pílula anticoncepcional provoca câncer

A realidade:
Desde que a pílula anticoncepcional entrou no mercado, há cerca de 40 anos, incontáveis pesquisas foram feitas sobre sua possível relação com o câncer, e nada foi encontrado.
Para obterem licença de comercialização, todos os medicamentos são submetidos a múltiplos testes de eficácia, segurança e toxicidade. Tais investigações levam vários anos, e os testes são feitos em laboratórios, em animais e em grupos controlados de pacientes.

Um dos remédios mais testados nos últimos quarenta anos é, exatamente, a pílula anticoncepcional. Com isso, seus componentes melhoraram muito, e as dosagens hormonais estão cada vez menores.

Ao contrário do que se pensa, o que está provado é que a pílula tem efeitos benéficos na prevenção de alguns tipos de câncer. Veja alguns benefícios que podem ser trazidos pelo uso da pílula:
Diminuição do risco de câncer de ovário:
O câncer de ovário é a primeira causa de morte de mulheres em países desenvolvidos, e a quinta em países em desenvilvimento. Geralmente, quando diagnosticado, este tipo já está avançado demais para que haja cura. O uso da pílula durante pelo menos 4 anos reduz o risco em 40 %. Se o uso for por mais de 12 anos, aproteção chega a 60%. O efeito dura por 15 anos.

Diminuição do risco de câncer de endométrio:
O câncer do endométrio (tecido que recobre a parte interna do útero) é uma doença muito comum. Pesquisas indicam que o uso da pílula pode ajudar a preveni-lo. Em alguns casos, o uso prolongado da pílula oferece uma proteção de até 80%.

Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica:
Esta é uma doença infecciosa grave que atinge o útero, as trompas e outros órgãos pélvicos. Pode exigir cirurgia de emergência, e é uma causa comum de esterilidade feminina. Pesquisas indicam que o uso da pílula ajuda a prevenir a doença.

* MÉTODOS DE BARREIRA

Os métodos de barreira evitam a gravidez através do impedimento da ascensão dos espermatozoides. Atulamente, com a crescente incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DST), em particular a AIDS,houve uma revalorização do uso desse método. O sucesso de seu emprego depende da motivação, da aceitação e da confiança para usá-lo.


  • CAMISINHA OU CODON


As camisinhas têm papel importante não só como método anticoncepcional mas também como preventivo de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorréia e Aids.
Elas vêm em três tamanhos diferentes: pequeno, médio e grande. As camisinhas lubrificadas e com um "reservatório" na ponta têm menos chance de se partirem.




  • CAMISINHA FEMININA OU HEMIDOM


 A camisinha feminina não tem muitos adeptos. Sua atuação é como uma camisinha masculina só que essa protege o interior da vagina. Pode ser colocado pela própria mulher até oito horas antes de seu uso.

Vantagens:

- A mulher tem maior controle com a camisinha feminina.
- A colocação pode ser feita em casa e não é necessário uma consulta médica.
- Previne contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
- A camisinha masculina pode ser encontrada em qualquer lugar, e é utilizada com frequência.

Desvantagens:

-A camisinha feminina não é vendida em tantos estabelecimentos como a camisinha masculina.
- A camisinha feminina é bem mais cara que a camisinha masculina.




  • DIAFRAGMA VAGINAL

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É uma tampa de borracha ou de silicone flexível que é inserida no fundo da vagina. Esse impede que os espermatozóides cheguem à cavidade do útero. Geralmente é usado com algum espermicida que matará os espermatozóides. Antes de utilizar esse método, é aconselhável uma consulta médica para saber qual o tamanho mais apropriado para você.
Vantagens
- O seu parceiro nem notará.

Desvantagens

- É menos seguro que a camisinha.
- O espermicida usado juntamente com o diafragma pode ter um gosto horrível.
- O seu uso está associado com infecções na bexiga.




  • DIU - DISPOSITIVO INTRA-UTERINO 



Esse é colocado dentro do útero, somente o seu médico o poderá fazer. É um método muito utilizado, principalmente por mulheres que já tiveram filhos.
A ação contraceptiva do DIU é baseada na liberação de sais de cobre pelo filamento que reveste a haste. Estes sais, em contato com o ambiente uterino, funcionam como espermaticida, matando ou, pelo menos, imobilizando os espermatozóides na cavidade uterina. Dessa forma os espermatozóides não conseguem chegar até as trompas, e tampouco unirem-se ao óvulo.
O seu tempo de permanência no útero é de cinco anos.

Vantagens

- Uma vez inserido, você não tem que fazer mais nada. Pode ser mantido entre 5 e 10 anos.
- Sua eficácia é de mais de 99%.
-Independente da cooperação de seu parceiro•.

Desvantagens

- O seu período menstrual pode durar mais tempo.
- Deve ser usado de preferência por mulheres adeptas da monogamia, pois as chances de se contrair uma Dst é bem maior.
 

* MÉTODOS COMPORNAMENTAIS

Ao serem utilizados, implicam em modificações do comportamento sexual do casal. Baseadas em conhecimentos de reprodução humana, existem duas formas de métodos comportamentais mais usuais. Uma das principais razões de sua utilização é a igreja católica assim como outras religiões que não concordam com o uso de preservativos, pílulas, minipílulas, DIU etc.
  • COITO INTERROMPIDO

Coito interrompido é um método de contracepção no qual, durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina logo antes da ejaculação, impedindo que o sêmen penetre no interior da vagina. Porém existem riscos como, o homem não consiga fazer isso a tempo ou antes da ejaculação pode ocorrer liberação de pequenas quantidades que já contenham espermatozóides ou  podendo conter partículas de vírus ou bactérias que podem infectar ao entrar em contato com as membranas mucosas.
Portanto,não é um método eficiente. Algumas pessoas preferem o coito interrompido mesmo sabendo dos seus riscos, para evitar possíveis efeitos adversos de contraceptivos hormonais como depressão, variações no humor, vagina seca, diminuição no libido, inchaços. O coito interrompido também não tem custos, e pode ser praticado sem prescrição médica.

  • ABSTINÊNCIA PERIÓDICA OU MÉTODO DO RITMO: TABELINHA

Abstinência periódica ou método do ritmo, que popularmente é conhecido por ‘’tabelinha’’ é um dos métodos comportamentais que consiste na abstinência sexual nos dias férteis. A mulher tem como identificar a época de sua ovulação, mas existe grande risco de erro de cálculo.   
De forma geral os ciclos menstruais duram 28 dias, por volta do 14° dia ocorre a ovulação, as relações sexuais devem ser evitadas cerca de 3 dias antes e 3 dias depois da data prevista para a ovulação.Nesse caso o período fértil poderia ser considerado do 11° ao 17° dia do ciclo. Os dias restantes serão os dias não-férteis. Entretanto, os ciclos variam de mulher para mulher, ou até mesmo na mesma mulher, por diversas razões, como por exemplo, fatores emocionais. Assim, a data da ovulação pode não ser o 14º dia.
A maneira de utilizar a ‘’tabelinha’’ consiste em a mulher anotar por vários meses a duração de seus ciclos menstruais, cada um deles contado do primeiro dia de um ciclo ao primeiro dia do ciclo seguinte. Deve-se considerar a duração do ciclo mais curto e a do ciclo mais longo. A ovulação ocorre geralmente cerca de 14 dias antes da próxima data prevista para a menstruação.




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Planejamento familiar e métodos contraceptivos para combater o aquecimento global


Pode ate parecer bobagem, mas de acordo com uma pesquisa da ONG inglesa Optimum Population Trust métodos contraceptivos e um planejamento familiar correto podem contribuir para a diminuição do aquecimento global.
Como? Segundo o estudo Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost (Poucos Emissores, Baixas Emissões, Menor Custo) se cada casal, de hoje a daqui a 40 anos, gastar cerca de US$ 7 – R$ 14 – em métodos contraceptivos, seria possível economizar até cinco vezes mais no combate às mudanças climáticas ao invés de gastar em tecnologias para isso, tudo devido à diminuição das gestações indesejadas.
A redução se daria por meio das emissões de carbono, pois deixariam de ser jogados no ar mais de uma tonelada de CO2. Para fazer o mesmo, mas com a utilização de tecnologias, como as de baixo carbono (energia eólica ou solar) seria preciso gastar aproximadamente US$ 32.
Como base em dados da ONU, que apontam uma redução de 72% de gestações não programadas caso o planejamento familiar seja feito de maneira correta, o que corresponde a meio bilhão de pessoas a menos no planeta até 2050, o estudo diz que deixariam de ser emitidos 34 gigatons de dióxido de carbono na atmosfera, uma economia de US$ 220 bilhões. Caso fosse necessário dissipar essa quantidade de CO2 com o uso de tecnologias seriam precisos gastos superiores a US$ 1 trilhão.
Além de diminuir as emissões nocivas ao meio ambiente e ajudar a diminuir o aquecimento global, a miséria, a fome e outras questões também seriam melhoradas com a diminuição da demanda no planeta.